Um caso recente, do cachorrinho Bolinha, de Pereira Barreto, interior de São Paulo, ganhou destaque na mídia.
Antes a única opção era a eutanásia, mas um medicamento aprovado no final de 2016 pode ser uma alternativa.
A família então, o escondeu, não entregou para o sacrifício e entrou na Justiça.
Os tutores ganharam a causa e a autorização para iniciar o tratamento de Bolinha, mandando a possibilidade de eutanásia para bem longe.
A vitória no tribunal só foi possível graças a um medicamento para tratamento da Leishmaniose que foi aprovado, no final de 2016, junto aos Ministérios da Saúde e da Agricultura e começou a ser comercializado no Brasil.
De qualquer forma, o método para tratamento depende do diagnóstico veterinário e dos sintomas que o animal apresenta.
A doença é crônica e não tem cura, mas tanto o remédio, como os cuidados necessários, podem extinguir os sintomas e diminuir consideravelmente os riscos de transmissão.
“Isso aumenta a sobrevida e melhora significativamente e qualidade de vida dos cães infectados, além de impedir a transmissão da doença, pois o cão com baixa carga parasitária geralmente não apresenta parasitas na pele.
Assim, o mosquito pica e não ingere o parasita, evitando a possibilidade de transmissão da doença”, explica o veterinário Ricardo Cabral.
Normalmente, a primeira medida tomada era a aplicação de eutanásia (morte sem dor) nos pets contaminados, uma vez que eles tornam-se hospedeiros e a doença também pode se manifestar em humanos.
“É muito comum que famílias escondam seus animais de estimação com Leishmaniose para evitar o sacrifício. Muitos tutores e até mesmo veterinários ainda desconhecem o tratamento que pode garantir a vida dos animais diagnosticados”, acrescenta o veterinário.
É importante ressaltar que não são os cachorros que passam a leishmaniose!
Não há problema ficar perto, passar a mão, ou deixá-lo lamber. Para que você adquira é necessário que um mosquito pique o cão, depois você e, felizmente, o tratamento faz com que as chances disso acontecer sejam quase nulas.
A leishmaniose canina é um motivo de muita preocupação para os tutores de bichinhos de estimação, já que quando diagnosticada, é recomendada a eutanásia.
Mas esse cenário está prestes a mudar, a partir de estudos sobre a doença, que ainda possui muitos tabus, descobriu-se que ela tem sim tratamento e que, quando feito corretamente, ele pode permitir ao cachorro uma vida longa e saudável.
Fonte da Informação Site Canal do PET.
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