Dados recentes indicam que em 2024 foram identificados cerca de 600 anúncios de dados vazados de brasileiros na Dark Web, incluindo informações roubadas de organizações públicas e privadas.
Isso deixa à mercê de golpistas documentos pessoais, cadastros de saúde, detalhes de menores de idade e dados financeiros, entre outros.
Um caso grave recente envolveu o vazamento de 46,8 milhões de chaves Pix, expondo informações sensíveis de 11 milhões de pessoas por vulnerabilidade no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Fonte: https://tiinside.com.br
Apesar das normas da administração pública que dizem respeito ao uso exclusivo de softwares e ferramentas oficiais para proteção como antivírus e firewalls autorizados a realidade mostra que há uso de programas não homologados, sem atualizações, e sem o controle rigoroso da segurança da informação.
Essa negligência deixa as redes vulneráveis a ataques, como ocorreu nos Correios em junho de 2025, quando dados de CPF e e-mail vazaram devido a falhas de segurança.
Fonte: https://g1.globo.com
Um perigo invisível ronda os servidores públicos quando usam a internet própria e seus equipamentos pessoais para acessar sistemas vinculados às áreas de saúde, educação, assistência social e segurança pública.
A intenção é boa muitos servidores efetivos ou não tentam agilizar o trabalho, o equipamento destes servidores e internet pessoal não tem todas a proteções necessária e mesmo se tiver ate mais segurança que a do poder publico e velocidade de processamento de dados em uma investigação de vazamento de dados não existira meio termo para a justiça do uso e manipulação fora dos equipamentos, internet e intranet fornecida pelo poder publico, conectar-se remotamente e manter os serviços funcionando e entregando suas demandas o perigo é real e grave.
Ao se conectar com dispositivos pessoais fora do controle e proteção do poder público, esses servidores acabam expondo dados sensíveis.
Redes domésticas e conexões próprias frequentemente não possuem a segurança necessária, como antivírus atualizados e firewalls homologados, tornando-se um alvo fácil para ataques.
Redes Wi-Fi públicas, por exemplo, são conhecidas por permitir interceptação de dados e ataques chamados “man-in-the-middle”, onde criminosos “ouvem” e até alteram comunicações.
Fonte: https://meubolso.mercadopago.com.br
Além disso, equipamentos pessoais podem estar desatualizados, sem as últimas correções de segurança, e portanto vulneráveis à entrada de vírus e malwares.
Situações assim podem abrir brechas para o roubo de informações sigilosas, como dados médicos, cadastros sociais, e até detalhes financeiros, que deveriam estar protegidos na esfera pública, mas acabam escancarados pelo uso indevido da infraestrutura digital.
Fonte: https://www.desktop.com.br
Essa combinação de boas intenções com tecnologias privadas e inseguras pode resultar em riscos amplificados para a população, especialmente os mais vulneráveis. É imperativo reforçar a conscientização e a regulamentação interna para evitar que dados cruciais vazem por descuido ou falta de estrutura adequada.
Pessoas comuns e especialistas também se manifestam a respeito:
A favor da preocupação e das ações públicas:
"É urgente que os governos municipais, estadual e o Federal regulamente de forma eficaz e fiscalize o uso exclusivo de software autorizado para proteger dados sensíveis".
Alerta Especialista em Segurança da Informação.
"O cidadão fica exposto a golpes e perda de privacidade quando dados são vendidos na Dark Web." Cidadão, vítima de fraude após vazamento.
"Fortalecer a proteção digital fortalece a confiança nas instituições públicas".
Avalia Professora Universitária.
"A lei e a fiscalização são os únicos meios para segurar a invasão das redes públicas".
Afirma Especialista em T.I , Direito Digital e Segurança de Dados.
"A Lei de Proteção de dados LGPD amplia o arsenal para combater vazamentos".
Conselheira do Conselho Tutelar.
Contra, algumas opiniões céticas ou críticas:
"A burocracia e a lentidão do serviço público dificultam o controle real desses sistemas".
Técnico em TI
"Não adianta só regulamentar se não houver investimento pesado em infraestrutura".
Doutorada em Gestão pública.
"A questão do antivírus reverso em equipamentos de uso múltiplo gera conflitos técnicos."
Analista de redes digitais e sua segurança.
"Muitos servidores não são treinados para lidar com essas ferramentas, o que causa gargalos"
Funcionária pública Federal.
"O mercado negro de dados cresce independente do controle público, é um problema global".
Economista e Advogado.
A realidade exige um debate profundo e uma ação coordenada entre os entes públicos envolvidos, incluindo saúde, educação, segurança pública e assistência social, para proteger dados pessoais, especialmente dos mais vulneráveis: crianças, adolescentes e grupos sociais em situação de risco.
A falta de antivírus e firewalls homologados deixa um buraco aberto para ataques e vazamentos.
Isso não é apenas um risco virtual, é uma ameaça à integridade e à dignidade das pessoas.
Compartilhe este alerta!
A conscientização é o primeiro passo para que o poder público aprimore a gestão da segurança da informação e evite que dados pessoais continuem a virar mercadoria para o crime.
***FIM***
Noticias MGBR
Lux In Tenebris - Luz Na Escuridão
Redes Sociais
#LuxInTenebris #LuzNaEscuridão
#NoticiasMGBR #NoticiasBrasil #NoticiasMG
#NoticiasdoBrasil #NoticiasdeMinasGerais #NoticiasDeMinas
#EstadosdoBrasil #CidadesdeMinasGerais #CidadesdeMinas
#Informação #Informativo #Noticias #UtilidadePublica
COMMENTS