Por Carol Loiola Sete Lagoas/MG
A Educação e seus profissionais vivem sob ameaça constante.
Todo dia aparece uma novidade para tirar o sono da categoria.
Todo dia surge um novo alerta:
“Vão tirar a hora-atividade!”
Depois, outra onda de medo:
“Os professores e professoras de Educação Física serão cortados da Educação Infantil!”
Em seguida, mais uma:
“Os trabalhadores e trabalhadoras readaptados serão removidos, perderão o direito de escolher sua lotação e serão jogados pra onde quiserem colocar!”
É sempre assim: um medo novo, uma tensão nova.
Essas ameaças se repetem, se reinventam.
E enquanto isso, o sindicato enfrenta, insiste e luta há tempos para impedir que elas se tornem realidade.
Mas ainda falta algo essencial - a categoria despertar, algo que só nós podemos fazer: ACORDAR.
Porque sem mobilização, sem esforços convergentes, não existe luta.
Sem luta, não há conquista.
E sem conquista, os direitos escorrem pelos dedos, silenciosos, como água.
O sindicato é nossa casa coletiva, nosso instrumento de defesa, de combate aos autoritarismos e de vitória.
É a voz que só existe quando muitas vozes se juntam.
Mas ele só é forte quando nós o fortalecemos quando cada trabalhador e trabalhadora estende a mão e diz: “Eu faço parte.”
Por isso, deixo aqui meu chamado:
Trabalhadores e trabalhadoras da Educação de Sete Lagoas, uni-vos!
Vamos de mãos dadas!
Só assim vamos virar este jogo e mostrar ao prefeito e à Câmara que nosso trabalho vale muito e que nossos votos também têm peso.
E é preciso dizer com coração e firmeza:
Não existe Educação Pública de qualidade sem a valorização da Educação Infantil.
É ali que tudo começa.
É ali que o mundo ganha cor para cada criança.
É ali que se constroem os primeiros passos, os primeiros riscos de lápis, os primeiros sonhos.
Os profissionais que estão sendo atacados são justamente aqueles que sustentam a base do desenvolvimento humano, cognitivo, social e emocional das crianças.
Desvalorizar esses educadores é destruir o alicerce do futuro, é podar a planta ainda brotando.
Como pode um governo ameaçar justamente quem cuida do início de tudo?
Como pode tratar a base como se fosse descartável?
Isso não é apenas descaso.
É projeto.
Um projeto que aposta no enfraquecimento da escola, no medo, no silêncio e na desorganização da categoria.
Um projeto que trata a Educação Infantil como gasto, quando ela é o maior investimento que uma cidade pode fazer.
A Educação Infantil não é despesa ela é, na verdade, semente.
E semente precisa de cuidado, de terra boa, de mãos firmes e gentis.
Somos nós essas mãos.
E nós não aceitaremos isso.
Porque uma cidade que não respeita seus profissionais da Educação Infantil sabota o próprio futuro.
Porque uma sociedade que não defende a Educação Pública de qualidade entrega seus filhos à precarização.
Porque um governo que ameaça quem educa demonstra, na prática, qual é a sua prioridade e certamente não é o povo.
A hora é agora:
hora de juntar forças,
erguer a cabeça,
fazer barulho.
Hora de união.
Hora de mostrar que quem cuida das crianças também sabe cuidar da sua própria história.
Hora de ocupar o nosso lugar com consciência política, força coletiva e compromisso com o futuro das nossas crianças.
Porque quando a Educação se levanta, nenhum governo derruba.
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***FIM***
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